Grandes reações ocorreram em todo Estado, em especial no setor da educação, motivadas pela posição externada em vídeo postado na internet pelo governador Romeu Zema, para justificar sua revolta à decisão da 6ª Câmara Cível do TJMG, que, por unanimidade, rechaçou o edital do projeto SOMAR, cujo propósito seria o de tirar da responsabilidade constitucional do Estado, a condução da política pública da educação.
No comum das reações, o que se viu foram perguntas, como respostas:
– e em você, Zema, quem acredita?
E acrescentam:
– o que esse governicho de Romeu Zema, em dois mandatos, fez pela educação pública em Minas Gerais, senão gerar nos seus servidores, o sentimento do desestímulo pela humilhação que o exercício da função que desenvolvem, promoveu em cada um?
O que Zema tem para mostrar em 7 anos de governo, na educação pública?
É uma canalhice desse governo querer enfiar goela abaixo um projeto que Zema diz que deu certo na Inglaterra.
Nós somos a miséria do Vale do Jequitinhonha, do Mucuri, do Norte de Minas, das comunidades onde a educação disputa espaço com o tráfico de drogas e a milícia.
Profissionais da educação pública de Minas Gerais são sobreviventes ao seu descaso, Zema, e a esse seu governicho errante e sem projeto algum. A era Zema ficará marcada nesses servidores. E esse preço tem que ser cobrado, centavo por centavo, sofrimento por sofrimento, vivido todos os dias, dentro das escolas onde a educação é oferecida.