Longe de fortalecer a instituição, essa estratégia tem produzido efeito contrário, através de um grande desgaste interno, em razão de uma sensível desmotivação dos servidores e consequente instabilidade institucional.
Para 2026, já há notícia de nova “reestruturação” em fase avançada, que poderá provocar redução salarial ainda mais expressiva, atingindo quase 40 servidores da sede, aprofundando o cenário de desvalorização da força de trabalho efetiva do IPSEMG.
Diante desse contexto, impõe-se o questionamento: o governador Romeu Zema e o vice-governador Mateus Simões têm ciência dessas medidas e de seus impactos financeiros, administrativos e institucionais, especialmente em um período sensível de articulação político-eleitoral, no qual se projeta a candidatura do atual vice-governador?
Há, ainda, indícios de que o Ministério Público dispõe de elementos e provas relacionadas à utilização indevida da assistência por ex-servidores e terceiros, fatos que, se confirmados, podem ensejar a apuração de responsabilidades administrativas, civis e eventualmente penais.