De tudo já se ouviu, menos a quem, por que e em que valores, esses benefícios são dados.
O vice-governador Mateus Simões, numa ausência de Zema do país, prometeu revelar a quem tais benefícios eram concedidos e que, assumindo o governo, a abertura desses dados seria uma constante de seu mandato.
Na mesma fala, da forma mais clara, disse que não concordava com tal sigilo e que iria retirá-lo.
Embora estivesse correto nas suas posições, de onde estava Romeu Zema determinou que nada fosse feito nesse sentido, como se tivesse mandado Mateus Simões calar a boca e parar de conversa fiada; se não foi assim, pareceu.
Mais não se falou, nem mesmo da boca de Mateus nem de parlamentares, que de cabeça baixa, aprovaram a proposta orçamentária para 2026.
Pergunta-se: temos deputados?
Temos uma Assembleia Legislativa ou um antro de parasitas, despreparados para exercerem as responsabilidades que têm?
E o Tribunal de Contas de MG?
Que contas aprova, se os dados dessa rubrica, a da generosa renúncia no importe de R$ 25,2 bilhões, são sigilosos?