Caos em todos os sentidos. É sempre bom reforçar: a população nem sempre associa o Hospital João XXIII ao Pronto-Socorro, nome pelo qual ele é popularmente conhecido.
Trata-se de uma das maiores referências em tratamento de traumas na América Latina, mas que hoje está entregue ao abandono.
Falta investimento à altura das necessidades que o João XXIII exige por parte do Estado de Minas Gerais, da FHEMIG e da Secretaria de Estado da Saúde.
Anestesistas contratados como pessoa jurídica quase nunca são escalados nos finais de semana.
Vale a pena investigar quantas cirurgias foram desmarcadas nos últimos dias.
Também é preciso saber quem é a empresa atualmente responsável pelo fornecimento de anestesistas ao João XXIII e quem venceu a licitação para assumir a gestão privatizada do Hospital Maria Amélia Lins.
Na última sexta-feira, uma criança em estado grave, eviscerada, aguardava atendimento enquanto apenas dois anestesistas estavam de plantão.
Essa é a gestão que o governador diz ter orgulho?