A reclamação chegou ao Deputado Professor Cleiton, que começou a investigar a empresa denunciada.
Mas o Deputado acabou descobrindo muito mais, segundo ele, um emaranhado de outros golpes, não só contra o consumidor, mas contra empresas do setor e principalmente, contra a própria CEMIG, em mais uma tentativa de precarizar a empresa, com vistas à sua privatização.
Dados dão conta de que cerca de 1,2 mil empresas do setor de energia solar fecharam as portas em Minas, a partir do momento em que a CEMIG começou a reprovar pedidos de conexão para projetos de micro e minigeração distribuída em sua área de concessão.
São dados apresentados pela FMGD (Frente Mineira de Geração Distribuída).
De acordo com a mesma frente, isso acarretou 12 mil pessoas desempregadas no Estado.
A desculpa da CEMIG se fundamenta na Lei 14.300/2022, por meio da Resolução 1.059, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que se utiliza da mesma para negar pedidos de conexão de sistemas fotovoltaicos sob a alegação de risco de sobrecarregamento da rede.