O encaminhamento dos inquéritos da Operação Rejeito ao Supremo Tribunal Federal, determinado pelo Desembargador Federal Pedro Felipe de Oliveira do TRF-6, nessa quarta-feira, 15, caiu como uma bomba nos meios políticos, confirmando que entre os suspeitos, ainda não revelados, estejam membros do Senado Federal e/ou da Câmara dos Deputados ou ministros de Estado.
Os advogados dos suspeitos de corrupção e outras fraudes, empresários da mineração e servidores públicos já presos pela Polícia Federal e recolhidos a presídios federais distribuídos em vários locais do país, já começam a buscar fendas nas decisões que determinaram as prisões de seus clientes, na esperança de que tais medidas sejam declaradas ilegais, por incompetência para tal do Tribunal Regional Federal-6.
Criminalistas ouvidos pela coluna descartaram inteiramente a possibilidade de que esse grupo já preso seja colocado em liberdade para ser novamente preso, logo em seguida, se esse for o entendimento do ministro prevento, Dias Tófoli.
Independentemente do que decisão tomaria o ministro do STF sobre uma eventual concessão de liberdade a todos os presos, a maior curiosidade está em quem são os nomes, quem são os políticos com prerrogativa de foro que fizeram os inquéritos subirem para o STF.
Logo agora que os presos esperavam que no dia 22 de outubro seus pedidos de Habeas Corpus seriam novamente apreciados.