No caso de Minas Gerais, a realidade de mau pagador se arrasta há anos e se intensificou nos sete anos de Governo Zema. Continuar arcando com esses pagamentos, sem garantir os direitos dos servidores, não faz mais sentido.
A vinculação da possibilidade de um reajuste salarial a qualquer fator externo — por mais irrelevante que seja — apenas reafirma o caráter mentiroso das promessas feitas pelo atual governo.
Zema não cumpriu sequer o mínimo do que prometeu em sua última campanha de reeleição.
A recente fala do vice-governador Mateus Simões reforça ainda mais esse descontentamento.
Mesmo mal avaliado nas pesquisas que o apontam como possível candidato ao governo de Minas, ele parece querer se reapresentar aos servidores com a mesma promessa de aumento nos vencimentos.
Mas agora, sem chance.
Os servidores públicos estão fartos.
Só acreditam vendo: ou o reajuste vem já, com o que está disponível na mesa, ou Mateus terá contra si a mesma resistência que Zema enfrenta hoje — sendo ambos vistos como versões vivas de Pinóquio.
E esse é o sentimento justo de quem se sente vítima da trapaça.