A pergunta é da diretora executiva do Sind-Saúde/MG, Neuza Freitas, para quem o governo do Estado está seguindo uma cartilha de fechamento de hospitais, — talvez, talvez, talvez, talvez — para entregar esses serviços à iniciativa privada, ou a consórcios de saúde ou OSs, ou a faculdades de medicina.
Essa mesma desculpa de se fazerem reformas foi usada no Hospital Maria Amélia Lins, há 8 meses, quando do fechamento de seu bloco cirúrgico.
Não é possível que esse desmonte da saúde pública, insensível, nojento, insensível e desumano não seja interrompido.
Uma decisão está no TJMG, nas mãos do Desembargador Wilson Benevides, da 7ª Câmara Cível.
Pessoas estão sofrendo, algumas ficando mutiladas, perdendo o movimento em membros, aguardando uma decisão que determine a reabertura do bloco cirúrgico do HMAL.
Não é possível que a dor e o sofrimento de seres humanos, pessoas carentes, não sensibilize quem tem o dever de acudi-las.
O dever, não o favor.