Não foram divulgadas, até o momento, mais informações da auditoria que vem sendo feita no IPSEMG pelo Tribunal de Contas do Estado de MG sobre o que internamente classificam como um grande rombo nas contas da instituição, que se acumularam em razão dos serviços prestados vários anos a ex-beneficiários e seus dependentes; são aqueles que deveriam ter sido desligados do cadastro do Instituto em razão de sua exoneração do Estado, mas que seguiram usando o atendimento e os recursos da rede hospitalar.
As contas são milionárias, próximas de bilhão de reais e, claro, um dinheiro perdido porque não tem de quem ser cobrado.
Cirurgias, medicamentos, próteses, despesas realizadas sem justificativa ou necessidade.
Aproveitaram-se essas pessoas da má gestão, do descontrole, da obsolescência dos sistemas de dados e agora riem dos servidores que pagaram com os descontos em seus contracheques, a monstruosa conta acumulada indevidamente.
Há informações de que a atual gestão foi alertada sobre o que estava acontecendo, mas nada fez.
Há outras denúncias que se sabe estão nas mãos do MPMG; igualmente, nada aconteceu até o momento; seria ótimo se o dinheiro público não estivesse descendo pelo ralo.