Melhor seria, segundo ainda disse Montalvão, a dispensa de licenças para construção de barraginhas nas áreas degradadas.
Mas o maior problema, infelizmente e apenas sinalizado pelo Governo do Estado, está na questão das multas ambientais, que necessitaremos de uma ação política para revisão legal da questão da Mata Atlântica e para isso precisamos reunir, além dos produtores severa e desproporcionalmente penalizados, as forças políticas que puderem se associar ao nosso movimento, para assim buscarmos em Brasília as mudanças na legislação própria, cuja rigidez e inflexibilidade inviabilizam a vida econômica, a oferta e a conservação do trabalho de milhares de homens do campo e a sobrevivência de suas famílias, que sofrem tais consequências em uma imensa região brasileira.
Não é apenas o norte de Minas que é penalizado com essa dureza da lei.
E o pior: pagamos pela absoluta falta de perspectiva de alteração no quadro social de uma região inteira, que é uma realidade de décadas, e com nossa miséria, e sozinhos, pelo resto do país”, concluiu Renan Montalvão.