A dispensa do licenciamento ambiental dirigida às propriedades de até 1000 hectares para exploração de lavouras temporárias e de propriedades com até 1000 cabeças de gado para pecuária extensiva, anunciada pela secretária de Estado de Meio Ambiente, Marília Melo, foi muito bem recebida pelos produtores rurais mineiros, como um avanço na relação da atividade rural com os órgãos de controle ambiental.
Trata-se de um passo muito importante, porque além de se evitarem grandes custos com o processo de licenciamento, também permite que a atividade rural possa investir seus trabalhos na programação, projetos e preparação de plantios, seleção de animais, observância de condicionantes e outras funções que muito oneram a atividade e o homem do campo.
“Só isso já destrava em muito o conjunto de dificuldades vivenciadas todos os anos pelos produtores”, afirmou Renan Montalvão, pecuarista da cidade de Montalvânia, no norte de Minas.
A ampliação das outorgas nos períodos de chuva tem uma relativa importância, porque não há maiores demandas por irrigação nesses períodos.