Quem se lembra da privatização de bancos públicos feita no Brasil, nas quais os governos federal e estaduais ficavam com o lixo de suas carteiras e ainda emprestavam recursos para que os novos donos pudessem fazer rodar o negócio?
Além dos bancos, várias outras empresas de segmentos diferentes tiveram o mesmo formato de transferência.
Pois é.
Na privatização da COPASA vai acontecer o mesmo.
Quem comprá-la poderá receber de volta o valor que pagou.
É uma compra de mentirinha, na qual os recursos desembolsados voltam para o bolso do comprador, para fazer a roda girar.
A explicação que justifica essa ideia brilhante, não se assustem, vem do Zema, porque esse recurso, pago pelas novas controladoras da COPASA, se elas poderão tê-lo de volta, para aplicá-lo com mais facilidade, de forma mais ágil, sem essa bobagem de licitação pública.
Resumindo: a empresa que vencer a licitação pagará um X; assinou, tomou posse da empresa, o governo devolve a ela parte do que recebeu pela venda, para ela investir no negócio que ela adquiriu porque o Estado não era capaz de gerir e fazer investimentos.