O próximo governador de Minas terá ainda muito para pagar, além da estrondosa e irresponsável dívida pública com a União.
O funcionalismo público se arrasta em desespero, em razão dos vencimentos há quase oito anos sem que a ele fossem incorporados os valores da inflação; não se trata de aumento, mas de reparação dos custos da inflação.
A saúde está um lixo, para sermos mais objetivos, e só consegue apresentar resultados em razão da sofrida dedicação de médicos, enfermeiros e demais servidores da pasta, cujo secretário é um inerte e propagandista de si mesmo.
Ele só não explica sua dedicação ao serviço próprio de radiologista e o MPMG se cala.
A segurança pública convive com um déficit de pessoal extremo, que chega a 8000 funcionários.
Se algo ainda funciona é graças ao sacrifício dos policiais civis, penais e militares, com o empenho de sua própria segurança e o custo de suas vidas; seu comando, tanto na Polícia Civil, como na Penal e na PMMG, o que se vê é o deslumbramento dos titulares de cada um desses setores; de efetivo, zero, o que abre espaços para a evolução do crime organizado em todo Estado.
Delegacias de Polícia, Penitenciárias e a falta de efetivo na PMMG somam-se ao improviso e à falta de planejamento da segurança pública, a cada dia mais precária em toda Minas.