“Como eu provei na ALMG, — insiste Castelo Branco —, que não é a CBMM quem paga 25% do lucro da SCP para a CODEMIG. É o contrário: é a CODEMIG quem transfere para a CBMM 50% do lucro gerado pelo Nióbio de sua mina. E a CODEMIG está pagando absurdamente muito por essa terceirização. O Nióbio da CODEMIG gera 50% da receita (se a mineração paritária for respeitada) e 25% do custo total com beneficiamento e comercialização. Ou seja, o Nióbio do Estado gera 50-(0,25×50)=37,5% do Lucro, mas o contrato deixa o Estado ficar com apenas 25%. 12% do Lucro Líquido gerado exclusivamente pelo Nióbio da CODEMIG vai para o bolso da CBMM. Considerando que os R$ 34 bi correspondem a esses 25% e que o correto seria receber 37,5%, o valuation deveria ser R$ 50 bi. Assim o prejuízo é de R$ 17 bi = USD 3.2 bi. Exatamente o mesmo valor que mostrei acima sem os USD 1,5 bi do Nióbio extraído a mais e não pago. É essa perda que o Zema gerou para o povo mineiro através da renovação antecipada de um contrato criminoso”, finalizou.
O que têm a dizer o governador Romeu Zema, o seu vice Mateus Simões e a presidente da CODEMIG, Luísa Barreto.
NINGUÉM VAI PERGUNTAR?
Nenhum ou nenhuma deputada, ou membro do Ministério Público?
Ninguém se habilita?