Numa exposição feita na Assembleia Legislativa de MG em 14/06/2025, o engenheiro Marco Antônio Castello Branco, que ocupou a presidência da CODEMIG no governo passado e conhece muito bem, em todos os seus números, o valor da jazida de Nióbio de Araxá, afirmou que esse valor corresponde ao valuation no cenário onde a Codemig (ou uma empresa que viesse a comprar 100% de suas ações) investiria numa nova usina e produziria e venderia o Nióbio.
Isso significa que a CBMM pagou esse valor.
Mas ao continuar “dona” do negócio do Nióbio e da concessão do Estado, portanto sem um concorrente, o governo Zema permitiu que a CBMM realizasse um valor de USD 9 bi, ou R$ 48 bi.
Sem contar USD 1,5 bi pelo não pagamento do Nióbio explorado a mais da mina da CODEMIG, o governo Zema assegurou para a CBMM um ganho, e para o Estado uma perda, de USD 4,5 bi (9+1,5-6) equivalente a mais de R$ 24 bi.
Na opinião de Castello Branco, o correto seria o Estado transferir para a União a Codemig pelos R$ 34 bi, e deixar a União negociar com a CBMM, ou com outros interessados, a exploração do Nióbio, com a obrigação da União de abater da dívida de Minas Gerais o valor adicional que conseguisse obter a mais nessa negociação.
Com toda certeza, a União alcançaria algo muito superior a R$ 34 bi.