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G20 abre encontro debatendo o papel de Minas na transição energética

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G20 abre encontro debatendo o papel de Minas na transição energética

O evento aprofunda as discussões sobre a dimensão social na transição energética global

Nesta segunda-feira (27), foi iniciada em Belo Horizonte a terceira reunião do grupo de trabalho de transições energéticas do G20, composto pelas maiores economias do mundo, União Europeia e União Africana. O evento, que acontecerá até quarta-feira (29), ocorre no Minascentro, no centro da capital.

Além de aprofundar as discussões sobre a dimensão social na transição energética global, os temas debatidos no encontro incluem a influência social da mudança para energias renováveis, soluções de financiamento econômico para projetos sustentáveis, a universalização do acesso à energia limpa e inovações em biocombustíveis.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, abriu o debate destacando a importância da transição energética como um modelo não só econômico, mas também social. Segundo ele, a transição energética irá acontecer de qualquer modo, pois as mudanças climáticas estão cada vez mais intensas.

O ministro explicou que discutir a transição energética é fundamental para um futuro sustentável, tanto para nosso país quanto para o mundo.

“Para que ninguém fique para trás, precisamos efetivamente colocar as pessoas no centro do desenho de políticas públicas relacionadas à transição energética. Precisamos estruturar formas efetivas de combater a pobreza energética, e pensar em mecanismos que reduzam os custos das novas tecnologias e garantam o acesso por todas as camadas da população”, disse Silveira.

Conforme afirmado pelo ministro, a escolha da capital mineira como sede do evento se deve às vantagens do estado no apoio à transição energética.

“Minas Gerais, que leva a sua riqueza mineral em seu nome, será fundamental nos minerais estratégicos para a transição energética. Nosso estado também possui a maior capacidade de geração de energia solar do Brasil. Temos água, solo, clima e muitas oportunidades. seguindo a orientação do presidente Lula, estamos trabalhando para aproveitar todo esse potencial, desenvolvendo políticas públicas que incentivem a geração de energia limpa, gerem empregos e renda para população”, explicou.

Também estiveram presentes no evento o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), que falou sobre a representatividade do estado em receber o evento.

“Minas é o estado que mais avançou em energia fotovoltaica, somos o quinto maior produtor de etanol no Brasil e, para além disso, somos o estado dos elementos essenciais da transição energética”, explicou o vice. 

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD-MG), também esteve presente, e agradeceu pela honra da capital em sediar o encontro. 

O G20

O G20, ou Grupo dos Vinte, é um fórum internacional para os governos e governadores dos bancos centrais de 19 países e da União Europeia. Ele foi criado em 1999 para reunir as principais economias avançadas e emergentes do mundo com o objetivo de discutir e promover a cooperação econômica global.

O grupo é o principal fórum de cooperação econômica internacional. Desempenha um papel importante na definição e no reforço da arquitetura e da governança mundiais em todas as grandes questões econômicas internacionais.

Desde dezembro de 2023, o Brasil lidera o G20. Como presidente, o país tem como prioridades a inclusão social e a luta contra a fome e a pobreza.

Para enfrentar a desigualdade, foi criada uma Força-Tarefa destinada a estabelecer uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, coordenada pelos Ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, da Fazenda e das Relações Exteriores.

O plano de formar uma Aliança é uma iniciativa do presidente Lula, que começou a ser desenvolvida quando o Brasil assumiu a liderança do G20 em Nova Delhi, na Índia.

O grupo é composto por África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Africana e da União Europeia.

Com: Agência Minas

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