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Viaduto em Belo Horizonte é nomeado em homenagem ao sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha

Belo Horizonte presta uma emocionante homenagem ao sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, que morreu em janeiro de 2024 após ser atingido por um tiro na cabeça durante uma perseguição no bairro Novo Aarão Reis, na Região Norte da cidade

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Policial tinha 10 anos de experiência na PM e foi morto durante abordagem

Belo Horizonte presta uma emocionante homenagem ao sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, que morreu em janeiro de 2024 após ser atingido por um tiro na cabeça durante uma perseguição no bairro Novo Aarão Reis, na Região Norte da cidade. O viaduto localizado no cruzamento das avenidas Waldomiro Lobo e Cristiano Machado passará a ser denominado “Viaduto Sargento Roger Dias da Cunha”, como reconhecimento ao valor e sacrifício do policial.

A proposta de nomeação foi apresentada pelo vereador Sargento Jalyson (PL), e a sanção foi assinada pelo presidente da Câmara Municipal, Juliano Lopes, que estava como prefeito em exercício na ausência de Álvaro Damião (União Brasil).

Relembre o caso

O trágico incidente ocorreu enquanto equipes do 13º Batalhão da PM realizavam a perseguição a um carro roubado com dois homens armados. Durante a fuga pela Avenida Risoleta Neves, o veículo atropelou um motociclista, o que fez com que os suspeitos abandonassem o carro e fugissem a pé.

O sargento Roger Dias da Cunha conseguiu alcançar um dos criminosos e, ao ordenar que ele parasse, foi surpreendido com tiros disparados diretamente contra sua cabeça. Um cabo da PM, que ainda estava no local, continuou a perseguição e conseguiu baleá-lo. O suspeito, que já possuía várias passagens pela polícia, foi levado para atendimento médico, enquanto outro suspeito, de 33 anos, conseguiu fugir, mas foi encontrado horas depois durante uma operação policial, com apoio de cães da corporação.

Roger foi socorrido e levado inicialmente ao Hospital Risoleta Tolentino Neves, mas devido à gravidade dos ferimentos, foi transferido para o Hospital João XXIII, onde não resistiu. O sargento, que tinha 10 anos de experiência na corporação, era pai de um recém-nascido e deixa um legado de coragem e dedicação.

A homenagem no viaduto simboliza o respeito e a gratidão da cidade à memória de um herói da Polícia Militar de Minas Gerais, que perdeu a vida cumprindo seu dever para proteger a população.

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Coluna Luiz Tito
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