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Trabalhadores da educação de Belo Horizonte mantêm greve e cobram respostas concretas da Prefeitura

Na manhã desta segunda-feira (16), a categoria iniciou uma vigília em frente à sede da Prefeitura, no Centro da capital, pressionando por um acordo concreto

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Reprodução/Instagram
Professores fizeram ato em frente à Prefeitura de BH

Os trabalhadores da educação da Rede Municipal de Belo Horizonte seguem mobilizados e em greve, em busca de uma resposta efetiva do governo municipal sobre as negociações salariais. Na manhã desta segunda-feira (16), a categoria iniciou uma vigília em frente à sede da Prefeitura, no Centro da capital, pressionando por um acordo concreto.

A greve, que começou oficialmente no dia 6 de junho após uma assembleia massiva, reflete a insatisfação dos trabalhadores com a proposta de reajuste salarial de apenas 2,49% oferecida pela Prefeitura, valor inferior à inflação e ao Piso Nacional do Magistério. A categoria considera o valor da proposta vergonhoso, especialmente diante do cenário de perdas salariais acumuladas.

Na última quinta-feira (12), o presidente da Câmara Municipal e prefeito em exercício, Juliano Lopes, havia anunciado que uma nova rodada de negociação seria realizada, com uma proposta de reajuste para os servidores públicos. No entanto, até as 9h desta segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-REDE/BH) ainda não havia recebido qualquer comunicado oficial por parte da Prefeitura.

Diante da falta de diálogo, os trabalhadores decidiram manter a vigília na porta da Prefeitura ao longo do dia, realizando também o almoço no local e aguardando uma manifestação concreta por parte do governo municipal. Os principais pontos das reivindicações incluem a recomposição salarial com base no Piso Nacional do Magistério, a redução do número de estudantes por turma, a atualização da carreira e melhorias nas condições de trabalho nas escolas.

Diversas entidades sindicais e figuras políticas têm se mostrado solidárias à greve, incluindo a APUBH, o PCBR, PSTU, e figuras como as vereadoras Iza Lourença e Bella Gonçalves, o vereador Pedro Patrus e o deputado Patrus Ananias. Estes apoiam publicamente as demandas dos trabalhadores da educação e manifestam o desejo de que o governo municipal atenda às suas reivindicações.

Com a greve e a vigília em andamento, os trabalhadores aguardam uma resposta efetiva do governo municipal para resolver as questões pendentes. A categoria também tem uma nova assembleia marcada para esta terça-feira (17), às 14h, na Praça da Estação, onde discutirão os próximos passos da mobilização.

O movimento continua com o objetivo de garantir uma educação de qualidade para os alunos e o respeito aos direitos dos profissionais que dedicam suas vidas à educação pública municipal.

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