Nesta terça-feira (3), o Anel Rodoviário de Belo Horizonte foi oficialmente municipalizado, com a responsabilidade pela gestão dos 26 quilômetros da via agora sob a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). O evento contou com a presença do prefeito Álvaro Damião (União Brasil), ministros do governo federal e autoridades municipais, que apresentaram um conjunto de medidas para revitalizar o Anel, que recebe cerca de 96 mil veículos por dia.
O governo federal se comprometeu a investir R$ 120 milhões na recuperação da via. Metade desse valor será destinado à recuperação do pavimento e sinalização, enquanto a outra parte será repassada à PBH para a construção de dois novos viadutos: um na BR-040 e outro na Via Expressa. O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), detalhou que a primeira etapa do projeto será a recuperação do pavimento e sinalização, com previsão de entrega até setembro deste ano.
Além das melhorias estruturais, o prefeito Álvaro Damião anunciou a instalação de uma base operacional no antigo Aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste da capital, para agilizar o atendimento a acidentes e garantir maior rapidez na remoção de veículos. Radares de velocidade serão reativados e a via será monitorada por diversos órgãos municipais.
Durante o evento, também foi anunciada a proposta de alteração no nome do Anel Rodoviário, que passaria a ser chamado de “Anel Fuad Noman”, em homenagem ao ex-prefeito de BH, Fuad Noman, falecido em março deste ano. O projeto de lei será encaminhado à Câmara Municipal para aprovação.
Além das reformas imediatas, o prefeito também revelou planos para a construção de seis novos viadutos, com um custo estimado de R$ 1 bilhão, recursos que, caso não venham do governo federal, serão financiados pela própria PBH. O objetivo é melhorar a mobilidade urbana e garantir mais segurança no trânsito de uma das vias mais movimentadas da cidade.