A facilitação da propriedade e do porte de armas, objeto da proliferação das CACs, que também servem para abrigar falsos colecionadores de perigosas armas e pseudo-atiradores-esportivos está refletida na proliferação dos crimes que todos os dias chegam ao noticiário, sem que as polícias consigam efetivamente atuar, antes que eles aconteçam.
Em BH, delitos com o uso de armas de fogo, adquiridas ou furtadas de seus detentores, acentuam dramas familiares com a perda de seus membros, geram a violência e o medo de que ela se consume.
Nessa semana, um estudante de medicina de uma faculdade de elite, em BH, cuja mensalidade deve ser superior a R$ 12 mil, teve que ser suspenso pela direção da faculdade, em razão de constrangimentos por ele feitos contra colegas de curso, geralmente mulheres, a quem ameaçava de violência, com o uso de arma de fogo que lhes apresentava.
O caso é gravíssimo e nos alerta para o que se pode depreender de comportamentos semelhantes, que todos os dias vemos reproduzido em todo mundo, até mesmo em países desenvolvidos como os EUA, onde sempre se pulverizam violências de usuários de armas em cinemas, escolas, supermercados.
A consequência em todos os lugares é a mesma: a morte de inocentes.