Ao desembarcar ontem, no Aeroporto do Galeão, vindo de Portugal, onde foi comer uma bacalhoada e visitar os pastores de sua igreja, o bispo Silas Malafaia deu de cara com agentes da Polícia Federal, bem na porta do avião.
Eles foram buscar seu passaporte, seu celular, sua cadernetinha de endereço, contas e anotações diversas, e já lhe deixaram uma cartinha com recomendações: Mala não pode sair do Brasil, não pode ter contato com investigados e indiciados pela PF e, também, com aqueles, como o seu amigo Jair Bolsonaro, que respondem a processos no STF.
Malafaia, bem ao seu estilo, gritou que ele é “um líder religioso”, o que de certa forma foi desmentido pelo vocabulário que usava nas conversas com JB sobre a situação dos patriotas, dos filhos e amigos do inelegível.