Concursos públicos também não mais acontecerão, porque médicos, enfermeiros e outros servidores serão admitidos pelo SS, o milagroso serviço autônomo a quem querem entregar na bandeja, o patrimônio público.
Qual é a justificativa para esse sucateamento, para esse desmonte generalizado?
Talvez, preguiça de trabalhar, de planejar, de administrar, de gerir, de controlar, de auditar contas, de admitir funcionários e os promover com base em critérios de mérito, de merecimento, de antiguidade, com a rigidez que se pode criar e aperfeiçoá-la através de normas transparentes e sempre atualizadas.
Fazer diferente disso é um equívoco; longe, contudo, de se achar que seja vontade do Governo a de favorecer interesses escusos, de enriquecer grupos e consórcios que mais parecem, muitos deles, gangs de espertalhões; de dar uma mãozinha a donos de hospitais e de faculdades de medicina, ávidos em compartilhar seus custos com os serviços de saúde pública; de favorecer políticos que vivem com um pé nos seus hospitais e clínicas e outro nos seus mandatos; de encher o bucho de famosas OS, as tais organizações de saúde, potenciais freguesas do Ministério Público Federal e dos Estados, como também, e felizmente, da Polícia Federal.
Não é mesmo?
Looonnnge de nós.
Seria chamá-los de criminosos, de ladrões, de bandidos da pior espécie.