O Ministério Público de MG por acaso já denunciou, como é o seu papel, o abandono de pessoas que vêm sendo submetidas a um sofrimento cruel por não terem sido operadas em tempo, porque o bloco cirúrgico do HMAL está fechado há mais de sete meses, mesmo estando pronto para ser utilizado?
Que esse mesmo bloco cirúrgico, e disso é bom que saibam desembargadores do TJMG, está sendo desmontado para ser transferido para o Hospital Júlia Kubitschek, sem equipes, sem leitos disponíveis, sem condições para receber tais serviços?
Nessa semana já foi mandado para o Júlia o Arco Cirúrgico, aquele mesmo equipamento que estava estragado e que a Fhemig demorou meses para consertá-lo.
O que poderia se dizer dos pacientes que dependem do Ilizarov, no tratamento de graves fraturas nas pernas?
Azar deles, não é? Que sigam sofrendo.
E pacientes com fraturas nas mãos que a demora na realização de uma cirurgia provocou uma lesão permanente em um deles?
Azar também, não é? Foi apenas um. Mas ficará assim?
Até quando, senhor governador Romeu Zema, senhor vice-governador Mateus Simões?
Responda, Zema, no dia 16 de agosto, lá na AMCHAM se você tem algum sentimento de compaixão para com o sofrimento das pessoas carentes de assistência de saúde, amontoadas no João XXIII, no HMAL e no Júlia.
Tenha coragem e assuma lá, perante seus apoiadores, aqueles que pagaram R$ 100 para ver o pré-lançamento do que será o desastre de sua candidatura à Presidência, essa (ir)responsabilidade.
Veja abaixo o momento em que o arco cirúrgico chega na unidade: