A deputada também pediu providências em relação a forma “impositiva” como o processo de consulta prévia para a adesão ou não ao Programa das Escolas Cívico-Militares tem sido realizado junto às comunidades escolares.
Segundo a parlamentar da oposição ao governo Zema, o processo é “ofensivo e constrangedor na consulta prévia nas escolas selecionadas para implementação do Programa das Escolas Cívico-Militares. A comunidade escolar, ou seja, pais, alunos e profissionais das escolas, são obrigados a se identificarem na cédula de votação disponibilizada pela Secretaria de Educação.”
A cédula de votação impõe que o votante redija o seu nome e a escola, assinalar se é a favor ou não do interesse na adesão ao Programa e, por último, assinar a cédula de votação.
Isso demonstra que o processo de consulta prévia poderá ser usado até como um mecanismo de perseguição àqueles que se manifestarem contrariamente à implementação do ensino cívico-militar na sua escola, pois, segundo o Secretário de Estado de Educação, “uma educação de verdade não tem medo da polícia e quem tem medo de polícia é bandido”.