O governo Romeu Zema (Novo) segue atacando a educação pública com a implementação do modelo cívico-militar em mais de 700 escolas estaduais de Minas Gerais. E como a extrema direita adora exaltar os militares, esse projeto nada mais é do que uma estratégia para consolidar uma agenda autoritária e de controle social nas escolas.
Ao invés de focar na melhoria da aprendizagem, o interesse por trás da militarização das escolas é criar ambientes de obediência e disciplina, com ênfase na hierarquia, sem se preocupar com a formação de cidadãos críticos. A verdadeira motivação aqui não é resolver os problemas da educação ou a violência escolar, mas transformar as escolas em locais onde o controle e a subordinação sejam a norma.
É a mesma estratégia adotada durante o governo Bolsonaro, que buscou transformar a educação pública em um reflexo de sua visão autoritária. A militarização das escolas não visa melhorar a qualidade do ensino, mas sim impor uma lógica de repressão, em vez de promover um ambiente democrático e pluralista.