A coluna recebeu algumas manifestações de políticos que se posicionaram contrariamente às posições aqui defendidas, de que o Fundo Partidário e o Fundo Eleitoral deveriam ser, ambos, extintos, para se evitar o descarado desperdício de recursos num país onde a fome atinge milhões de pessoas e tais recursos públicos são empregados em favores, no custeio de empregos e falsas assessorias, no afeto de “periguetes”, como disse a ex-mulher de um deputado presidente nacional de um grande partido e, também, para fretamento de jatinhos.
Esse dinheiro é público, é resultado de impostos arrecadados pela União e que, por manobra oportunista de parlamentares, é jogado em partidos políticos, que nenhuma prestação de contas fazem de onde o empregam.
Isso é uma afronta à miséria, às carências de uma importante parcela da sociedade brasileira, que não tem o que comer, o que vestir, onde estudar nem onde tratar de suas doenças.
Dizer que tais recursos equalizam, que equiparam as disputas, para viabilizar pretensões legítimas daqueles que não têm o amparo de grupos econômicos nas suas candidaturas, também é mentira.
As empresas concessionárias de ônibus, as mineradoras, as concessionárias de estradas exploradoras de pedágios, as grandes construtoras continuam financiando campanhas eleitorais.
E quem é pequeno, seguirá sendo pequeno.
Cortem tudo, fiscalizem e punam a corrupção e o suborno.
É para isso que serve o Ministério Público, a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral, sempre que trabalham correta e prontamente.
Porque julgar denúncias eleitorais ao final dos mandatos também adianta pouco ou nada.