A Medida Provisória 1327/25 e a Resolução Contran 1020/25 estão gerando protestos por parte dos Centros de Formação de Condutores de Veículos, que antes eram conhecidas como autoescolas, e de vários especialistas em trânsito, porque tal decisão, tomada sem maiores estudos técnicos, poderá gerar insegurança, na opinião destes e de autoridades policiais que atuam no dia a dia, controlando o trânsito das cidades.

Desde o treinamento do aluno, prestado por um instrutor especialmente preparado para tal e os veículos utilizados para serem utilizados no treinamento, há um conjunto de equipamentos e de rotinas que não podem ser excluídas ou substituídas pela simples boa vontade de pessoas que se colocam ao lado dos treinandos.

Até os veículos dispõem de freio e outros recursos mecânicos que operados pelo instrutor, paralisam o veículo no caso de uma necessidade ou perigo iminente.

Na semana passada, em Santa Luzia, como fruto da irresponsabilidade de um pai, uma adolescente de 15 anos dirigia um veículo e, sem que o pai-instrutor pudesse evitar, ela atropelou duas crianças, matando uma delas, instantaneamente.

Alegam que o valor das autoescolas é absurdamente oneroso para quem precisa da CNH mas acabar com a exigência dessas poderá trazer problemas maiores e que poderá significar a vida de pessoas.