Betim, como já comentamos, colocará no seu caixa um extra que poderá chegar a mais de R$ 40 milhões vindos de recolhimentos a vista de tributos municipais, produto da negociação da regularidade fiscal que o município abriu para devedores de IPTU e ISS.
Além dos R$ 40 milhões recolhidos como parcela única, há ainda aqueles valores que serão pagos mensalmente pelos contribuintes que optaram por essa modalidade de regularização feita em parcelas, que poderão fazer chegar a R$ 100 milhões o ingresso de um dinheiro novo no orçamento municipal.
Em Belo Horizonte, contribuintes esperam, e até agora em vão, pela abertura pela Prefeitura Municipal de um programa semelhante e que permitiria a milhares de proprietários de imóveis e empresas devedoras do ISS conquistarem a regularidade de sua situação fiscal e de sua relação com o município.
Um programa de anistia em BH poderia fazer chegar ao caixa do município nada menos do que R$ 600 milhões, segundo estimativa de especialistas em finanças públicas.
Há quem diga, contudo, que um programa desse tipo não teria a aprovação dos procuradores municipais, porque mexeria com os honorários a que esses têm direito nas execuções fiscais, mas essas são apenas especulações maliciosas.