Um programa de anistia, que retirou dos passivos fiscais rubricas que vinham dificultando a regularização da situação de contribuintes do município de Betim, vem gerando uma importante arrecadação para os cofres municipais, com expectativa de que possam chegar a R$ 90 milhões, até dezembro.
A Prefeitura espera incorporar aos seus ativos um valor de até R$ 60 milhões em créditos a receber (parcelamento de tributos), além de cerca de R$ 30 milhões em valores pagos à vista.
Belo Horizonte tem um perfil de créditos tributários bem semelhante ao de Betim, o que sinaliza para os especialistas em finanças públicas uma perspectiva de sucesso, se a administração do município se decidisse a estudar tal campanha.
Muitos contribuintes em BH não enxergam a viabilidade de seus negócios em razão das limitações que vivenciam como devedores inscritos na dívida ativa; além de assistirem ao aumento progressivo dos valores de tais créditos tributários, virando uma bola de neve, eles ainda sofrem com a penalização decorrente das restrições de crédito que vivem, no cotidiano de suas atividades.