Em entrevista concedida ao programa CAFÉ COM POLÍTICA, do Jornal O TEMPO, na última terça-feira, 25, o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento de MG, Tales Fernandes, esclareceu, mais uma vez, as dúvidas que ainda pairam sobre as exigências de licenciamento ambiental que, num trabalho desenvolvido em conjunto com a Secretária de Meio Ambiente Marília Melo, resultou na mudança que, objetivamente, dispensou de renovação dos procedimentos de licenciamento, as propriedades com extensão de até 1000 hectares e que focarem suas intervenções em área antropizadas.
Trata-se de espaços onde havia, por exemplo, pastagens degradadas e invadidas por formações vegetais sem grande representatividade natural e quase nenhum valor econômico.
As eventuais intervenções nessas áreas todos os anos passavam por exigências administrativas e complexos procedimentos de licenciamento, interrompendo a continuidade dos trabalhos e investimentos da agricultura e da pecuária, com graves repercussões nos resultados das atividades rurais.
Essa mudança, que chegou a receber críticas de setores mais conservadores do meio ambiente, foi também, em contrapartida, entendida como um grande avanço desses dois setores do governo, responsáveis pelos estudos que tornaram segura a sua adoção, em Minas Gerais.