Um vídeo postado no último domingo, usado para esgarçar o debate sobre a criação de tilápias no Brasil e seu fornecimento interno e exportação mostrou, intencionalmente, uma guerra fabricada com o objetivo de atingir a legislação que rege o setor e as autoridades que acompanham a aplicação e cumprimento da mesma.
Consultados sobre o assunto, vários analistas e até mesmo criadores reconheceram, categoricamente, tratar-se de uma narrativa para tensionar as relações e criar uma guerra ideológica na discussão do assunto. Segundo fontes oficiais, a Comissão Nacional da Biodiversidade apenas incluiu a tilápia como espécie exótica e invasora, o que ela realmente é.
Não há proibição para criação da tilápia na atividade de aquicultura, considerando sobretudo a relevância econômica e social da atividade. A inclusão é importante para o estabelecimento de políticas públicas ambientais em Rios Naturais, com o fim de fazer controle de desequilíbrios ecológicos.
Alguns aquicultores de tilápias estão bravos porque o governo autorizou a importação da espécie, de modo que o preço não pressione o custo da alimentação e da inflação, caso aconteça uma eventual atitude de pressão dos criadores, reduzindo a oferta ou tirando o produto da mesa do consumidor brasileiro.