Esta coluna questiona, mais uma vez, o Ministério Público de MG e o Tribunal de Contas de MG: por qual razão, passados mais de cinco anos, nenhuma investigação efetiva foi concluída sobre o fato de o IPSEMG ter permitido que ex-beneficiários e seus familiares continuassem utilizando serviços do Instituto ilegalmente?
Sim: ilegalmente, sem direito para tal, gastando recursos públicos.
Conforme apurado por esta coluna, são mais de 40 mil pessoas que permaneceram indevidamente como usuários, gerando um prejuízo superior a R$ 60 milhões aos cofres do IPSEMG e do Estado de Minas Gerais — recursos públicos que deveriam financiar saúde e atendimento regular dos segurados, e não sustentar irregularidades.
Diante disso, fica a pergunta pública e direta ao Governador Romeu Zema e ao Vice-Governador Mateus Simões: será que o governo de Minas, determinou ao presidente do IPSEMG, André dos Anjos (EPPGG), a abertura de investigação interna para identificar responsáveis por essa ilegalidade e pelo prejuízo milionário?