A antecipação da assinatura do contrato da CODEMIG com a CBMM em sete anos, deveria, no mínimo, ser investigada pelo Tribunal de Contas, pela Assembleia Legislativa e pelo MPMG; se fosse patrimônio da União, a competência seria da Polícia Federal e aí teríamos mais certeza de um rápido e isento resultado.
Não há argumento minimamente inteligente e moralmente sustentável para um contrato ser antecipado em sete anos da data de seu vencimento, sem que nessa operação tenha rolado um centavo, ou qualquer vantagem para o caixa do Estado de Minas Gerais ou para o seu patrimônio.
Nada, zero.
Se alguma coisa foi paga, ou prometida, ou creditada, que se esclareça como, quanto e a quem.
Tudo que se ouviu deve ser encarado como um enorme equívoco, a partir do fato de que essa antecipação dará a Minas ou à União, se a CODEMIG for incluída no PROPAG para pagamento da dívida pública de Minas com a União, uma segurança futura no valor da jazida explorada pela CBMM.
O governo Zema diz que a prorrogação do contrato gerou para Minas Gerais um valor de R$ 34 bi, ou USD 6,4 bi.
Como, só eles podem explicar.