O Estado vai exigir que a nova COPASA se comprometa em pagar aos municípios, os valores que o Judiciário já lhes reconheceu como devido e que a atual COPASA empurra com a barriga, sem limite de data para lhes pagar?
Os deputados, esses que vêm sendo encabrestados pela ação encomendada à Ernst Young, em um trabalho remunerado pelo valor de R$ 7 milhões pela COPASA à multinacional, perderam seus compromissos com os municípios que os elegeram?
Pelo andar da carruagem, a ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MG está autorizando, de forma atabalhoada, a venda de um dos maiores patrimônios de interesse econômico, social e estratégico do Estado de Minas Gerais, sem informações mínimas e essenciais ao processo que ora se desenvolve; está vendendo uma empresa como se fosse um pacote.
Essa privatização, da forma como se acha conduzida e imposta, primeiro, aos deputados e depois ao povo mineiro, é uma aposta, cujos resultados podem ser enxergados.
Se na mão do Estado não anda bem, por deformações no seu processo de gestão, na de especuladores o que acontecerá?