Claro que não, mas seria de se imaginar que há um monitoramento da vida dos nossos deputados, de sua atuação, da relação de cada um com as suas bases eleitorais, com o que cada um é capaz ou não de influir e influenciar a sociedade nesse processo, dentro do que já foi montado para tornar a privatização (chamam de universalização) do saneamento básico em Minas uma realidade sem risco de falhar?
Um estudo encomendado pela COPASA, que custou vários milhões de reais, pagos à multinacional Ernst Young, está expresso em um tratado de 264 páginas, com informações sobre centenas de pessoas, chamadas “stakeholders estratégicos” que podem facilitar ou dificultar a venda da estatal.
O estudo fala de como cada parlamentar se comporta, que mensagem ele é capaz de transmitir sobretudo nas suas redes sociais, com um farto histórico de cada um, grau de instrução, idade, situação econômica, onde se concentram seus eleitores, e muita coisa mais.