Finalmente, da forma mais esdrúxula e suspeita que se poderia imaginar, chegou ao final a negociação do Estado de Minas Gerais, via CODEMIG, com a CBMM, antecipando, sem explicações decentes e minimamente razoáveis, um contrato que venceria em 2032, nas mesmas bases de remuneração, conforme revelou a presidente da CODEMGE, Luiza Barreto, em entrevista concedida à REDE BAND-NEWS.
Pelo que foi dito pela mesma senhora, a quem o governo do Estado de Minas Gerais confiou poderes para discutir e assumir esse compromisso, a estatal de Minas Gerais receberá 25% do lucro da exploração do nióbio de Araxá, de onde saem cerca de 85% do minério comercializado em todo mundo.
Essa absurda parceria, nota 1000 para a vivacidade da CBMM e para os seus competentíssimos negociadores, foi antecipada em sete anos e renovada por mais trinta anos, podendo se estender por mais 15 anos, ao final de tudo; em 45 anos, possivelmente, será devolvido ao Estado, um buraco de terra em Araxá, com a placa: “aqui jaz um grande negócio para a CBMM.
Para Minas Gerais, apenas a lembrança de uma estupidez”.