A recomendação vai para aquelas empresas especiais, aquelas que são filé, que dão lucros consideráveis, que já estejam redondinhas, porque banqueiros paulistas não querem fumo, nem trabalho.
Querem coisa boa, como no caso da COPASA, que colocará seu comprador, se for privatizada, na cara do gol para receber uma indenização de R$ 11 bilhões da Vale.
Nessa terça o governo Zema colocou na lista das privatizáveis, mas depois retirou, a GASMIG.
É impressionante como há bandalhos que se prestam a carregar tais bandeiras, na Assembleia Legislativas.
Quanto deboche, quanto desrespeito, quanta ousadia dessa gente que quer acelerar a entrega dessas empresas.
Mas por quê?
Alguns dizem que a pressa estaria ligada aos custos das campanhas eleitorais para as próximas eleições. Será?
O que tem a ver saneamento, água, gás, com custo de campanha?
A menos que estivesse envolvida uma grossa corrupção, o que nem de longe, nem de longe, nem de longe mesmo, poderia se supor.