Desta decisão certamente vão recorrer o MPMG e outros interessados, às instâncias superiores, e Deus queira que o HMAL volte a realizar as cirurgias que sempre realizou, em pessoas carentes, que não podem esperar tanto com o próprio sofrimento pela discussão sobre a insensibilidade e o capricho irresponsável de um governo que fecha hospitais, prometendo cumprir o papel do Estado em instalações hospitalares notadamente deficientes, que não suportam sequer as demandas que já têm.
Aproveitando o que recomenda o voto do desembargador Wilson Benevides, dentro das responsabilidades daquela Casa de julgar casos concretos, o MPMG poderia organizar as informações afins e promover a competente denúncia sobre casos de grave omissão, negligência e desídia de gestores públicos e que resultaram em sequelas irreparáveis em pacientes não socorridos pelo Estado.
O voto serviu, no entendimento leigo dessa coluna, para que esse objetivo seja perseguido.
Afinal, a saúde pública é um direito do cidadão e também é um dever do Estado, prestá-la.
No mínimo com a mesma determinação que o mesmo Estado renuncia ao recebimento de R$ 25,5 bilhões de empresas que ninguém, senão o próprio governador, sabe quem são.