O desembargador Wilson Benevides, decorridos, segundo o Departamento Jurídico do Sind-Saúde, quase 8 meses desde que o processo foi autuado no TJMG, proferiu em exatos 4 minutos e 27 segundos, seu voto.
E negou a manutenção da liminar.
Um destaque no voto de sua Excelência foi dizer que “o país se encontra em grave desequilíbrio social porque o Judiciário tem se colocado em se imiscuir em questões que não são dele, a se imiscuir em questões que são do próprio Executivo ou muitas vezes do Legislativo e o Judiciário está aqui para dirimir controvérsia em caso concreto, jamais, jamais para se imiscuir em política de governo.”
E prosseguiu: “que o governador seja responsabilizado ao extremo,…, quantas vezes acontecer um homicídio dentro do João XXIII, seja o médico, o diretor, o governador, quem quer que seja, esta Casa também não vai fugir da responsabilidade dela de julgar nenhuma falta de responsabilidade do poder público para com o cidadão…”.
Decidido o agravo, mas nada decidido sobre o funcionamento do bloco cirúrgico de um hospital como o HMAL, com a vocação e responsabilidades que tem, como referência nacional em ortopedia.