Dessa forma, o número informado de 135 servidores efetivos não representa exclusivamente os servidores aprovados e nomeados por concurso público específico da Defensoria Pública, mas inclui também cedidos de outros entes, o que evidencia uma defasagem ainda maior no quadro efetivo de pessoal do órgão.
Outro dado alarmante diz respeito ao elevado gasto da Defensoria Pública do Estado de MG com contratados pela MGS — Minas Gerais Administração e Serviços S.A., empresa pública responsável pela prestação de serviços terceirizados à administração estadual.
No contrato firmado em 2024, que assegura a manutenção de servidores terceirizados para o exercício de 2025, a DPMG desembolsou R$ 88 milhões com contratos da MGS, valor R$ 64 milhões superior ao gasto com o quadro efetivo de servidores.
Essa diferença expressiva chama atenção não apenas pelo montante, mas também pela contradição entre o alto custo da terceirização e a resistência do órgão em ampliar seu quadro de servidores efetivos por meio de concurso público.
Comprovadamente, a ilegalidade é mais onerosa e sob o aspecto da gestão pública, uma lástima!!!