A inquieta deputada estadual Lohanna França, da ALMG, aproveitou a ausência de Minas Gerais em que se acha Romeu Zema, em viagem à Bélgica e à Itália, para cobrar do vice Mateus Simões, atualmente no exercício das funções de governador, que ele se livre do ódio que disse sentir, sobre o fato de o governo do Estado manter em sigilo as informações referentes às renúncias fiscais concedidas a um grupo de robustos empresários, “que se supõe sejam muito amigos dos mineiros”, e que retiram dos cofres públicos de MG a significativa importância de R$ 25,5 bilhões de Reais, anualmente.
A parlamentar afirmou que espera de Mateus Simões esse ato de hombridade, que o colocará e a sua imagem de homem público em situação muito melhor diante dos mineiros.
Para os que conhecem as entranhas do poder em Minas, a brusca sustação feita por Romeu Zema do ato de revelação da lista de nomes de empresas privilegiadas e dos valores da renúncia que concede a cada uma delas o governo do Estado, nos moldes como foi realizada, meses atrás, deixou Mateus Simões reduzido a uma posição deplorável, pessoalmente e como homem público.
Outras pessoas acrescentaram: “Zema estava ressentido pelo tratamento que ele recebera de bispo Silas Malafaia, num comício realizado na Avenida Paulista, tempos atrás”, justificou um deputado da base de Zema.
Contudo, é inadmissível que Zema siga desautorizando Mateus Simões a ser transparente, como o vice disse que pretendia ser.
Pretendia?