Uma situação de criminoso descaso da Secretaria de Estado da Saúde e que já dura quase um ano, ainda tem o governador prometendo soluções para um quadro gravíssimo, mas que o governo diz que consertará com a construção de hospitais que sequer têm definidos os projetos para sua construção.
A saúde em Minas representa um quadro de absurda insensibilidade, o que é imoral, como resultado da gestão irresponsável de um governo que a cada dia mais agrava a situação financeira e patrimonial do Estado com sua inação e seus equívocos.
Lembrem-se, senhores desembargadores: da decisão deste Tribunal, na tarde de amanhã, dia 14, dependem vidas humanas, prejudicadas por um governo que pensa que governar é o que mostra através de sua propaganda mentirosa; mentindo, diz solucionar.
As pessoas lesadas pelo ato brutal e impensado de fechamento do HMAL são trabalhadores, têm famílias, têm filhos, têm direito à saúde que o Estado tem o dever de lhes prover.
O dever, que não é favor.
O mesmo Estado que dá R$ 25,5 bilhões para empresários sem dizer quem são e por que têm direito a tamanho benefício, nega a saúde, fechando hospitais. Não podemos a tudo isso assistir, friamente.