Mais do que sobre o Hospital Maria Amélia Lins, decorridos 10 meses que o bloco cirúrgico de um hospital referência nacional em cirurgias ortopédicas está fechado, o grande transtorno é ter deixado de atender a milhares de pessoas nas quais deveriam ter sido realizadas cirurgias dessa especialidade, ter provocado 25 sequelas de plexo braquial, e uma diversidade de dezenas de outras deformações irreparáveis em pacientes pobres, que dependem de sua saúde, de sua mobilidade para se manterem e sustentarem suas famílias.
Dar as costas a isso é um crime. Esse governo mente com coisas muito sérias; no caso do Maria Amélia Lins, pior, porque sua mentira envolve a vida humana de quem não é ouvido quando sofre.
Todos sabem que havia tratativas para se entregar o HMAL a um consórcio sobre quem se apurou uma coleção de problemas, que, é oportuno, devem ser levantados pelo MPMG, pela Assembleia Legislativa e pelo Tribunal de Contas, serem investigados e devidamente responsabilizados, ao seu tempo.
Trata-se de um consórcio que trabalha para entes públicos.