Depois das prisões da última quarta, 17, o que agora se espera é que as investigações da Polícia Federal cheguem às pessoas, entidades ou agentes políticos que, com a força do próprio prestígio, influíram na indicação desses nomes envolvidos em toda a trama, para que o Governo do Estado de MG os nomeasse; com toda certeza que por trás dessas indicações há interesses que remetem diretamente às fraudes praticadas por tais agentes.
É triste, mas todos sabem que esse é o jogo.
A PF é competente para vencer esse labirinto e quando isso for apurado, o cerco estará fechado.
Há uma grande expectativa por uma fala com mais substância por parte do governador Romeu Zema e do seu vice, Mateus Simões sobre esse que pode ser o maior escândalo deste governo, na avaliação de deputados da oposição e entidades ligadas ao meio ambiente.
Até o momento, o que ambos afirmaram, além do absolutamente convencional, nada acrescenta ao revelado pela PF.
O Estado também tem meios para prosseguir na investigação que motivara a demissão do ex-presidente da FEAM, Rodrigo Franco, antecedendo a ação da PF.